Exclusivo: Julgamento desmonta acusações mentirosas de Luciana Genro e do PSOL

 

Juiza – Quem fez a filmagem?

Luciana Genro – Supostamente o próprio Lair... com o intuito de obter delação premiada... e ele conseguiu excluir do processo a esposa e outros familiares.
 

Juiza – E a situação do Lair, na época ?

Luciana Genro – Ele estava oferecendo aquele video para que o Feijó comprasse. Para autorizar que viesse a público o vídeo, Feijó tinha que comprar, mas o Feijó não quis.


Juiza – Não deu explicação por não comprar ?

Luciana Genro – Ele disse que era uma coisa ilegal.


Juiza – Estava autorizado para fazer a negociação ?

Luciana Genro – O Lair ofereceu ao Feijó. No vídeo, está escrito ali no vídeo... Por isso que nós tivemos a certeza de que era o Busnello e eram R$ 100 mil, porque só o Feijó nos disse e nos mostrou o termo da delação premiada em que estava escrito isto.


- A ex-deputada disse na audiência que Busnello estava de costas no filme e que os R$ 100 mil estavam dentro de um envelope. Diante da surpresa da juíza Fabiana Zaffari Lacerda, Luciana Genro esclareceu por que reconheceu Busnello, embora estando de costas, e por que sabia que no envelope estavam R$ 100mil, mesmo sendo impossível ver as cédulas: 1) Os vídeos editados por Lair Ferst possuíam legendas em português. No caso, a legenda foi: “Busnello entrega R$ 100mil para Aod”. 2) O próprio vice-governador Paulo Feijó assegurou que o prsonagem de costas era Busnello e que no envelope estavam R$ 100 mil.


. O cenário do diálogo acima (leia todo o interrogatório a seguir) é a sala de audiências da 2ª. Vara Cível do Foro de Porto Alegre. Além da juíza Fabiana Zaffari Lacerda, estão sentados logo à sua frente, um de cada lado, a ex-deputada Luciana Genro e o empresário Humberto Busnello. Luciana Genro ocupa o banco dos réus.


. A ex-deputada do PSOL foi denunciada por ter cometido crime contra a honra . A  ação é de reparação por danos morais. O piloto do processo é o advogado Ricardo Giuliani.


. O material que você lerá a seguir não foi e não será publicado por jornal, site ou blog algum do RS e do Brasil, mas ele é relevante para compreender a sórdida trama política que moveu o Eixo do Mal para desestabilizar e derrubar o governo Yeda Crusius, conforme vem denunciando há muito tempo o editor.


. O empresário conseguiu emplacar a ação cível, depois que sua queixa-crime foi impugnada no STF, já que Luciana Genro fugiu da sala de audiências, refugiando-se atrás da imunidade parlamentar. Ela tentou o mesmo com a juíza Fabiana Zaffari Lacerda, mas a juíza trancou-lhe as portas. O agravo que protocolou no Tribunal de Justiça, resultou repelido.


. O caso tem a ver com a explosiva e irada entrevista coletiva que Luciana Genro concedeu no dia 19 de fevereiro de 2009, quando ela ainda era deputada Federal pelo PSOL.


. No dizer do advogado Ricardo Giuliani, conforme a denúncia, foi uma entrevista infamante, mentirosa, caluniosa, desprovida de interesse público, sem provas e sem testemunhas.


. O depoimento prestado pela deputada Luciana Genro perante a Fabiana Zaffari Lacerda (leia trechos a seguir o link ao final) comprova tudo o que denunciou o advogado de Humberto Busnello. Até mesmo as testemunhas que arrolou não quiseram depor: Onyx Lorenzoni, Paulo Feijó, Stela Farias e Lair Ferst.


. No dia 19 de fevereiro de 2009, foi uma entrevista devastadora, porque a deputada fez gravíssimas acusações contra a governadora Yeda Crusius e em meio a saraivada de denúncias, a deputada também acusou Humberto Busnello, na época vice-presidente da Fiergs:


“o Sr. Humberrto Busnello teria entregue R$ 100 mil para Aod Cunha (ex-secretário da Fazenda, na presença de Lair Ferst (lobista, na época ligado ao PSDB)”.


. O caso era de corrupção ativa. Humberto Busnello e Aod Cunha avisaram ao distinto público que era tudo falso e que nem se conheciam antes da posse do novo governo (a cena teria ocorrido durante a campanha eleitoral).


. A ex-deputada do PSOL repetiu as denúncias ad nauseam. Sem provas, invocou testemunhas que não quiseram depor, depois pediu à juíza Fabiana Zaffari Lacerda que fosse buscar o vídeo na Polícia Federal e no MPF, mas a Polícia Federal acostou documento com o aviso de que jamais investigou Humberto Busnello, enquanto que o MPF negou tudo.


. Na ocasião, a deputada do PSOL não apresentou provas e nem testemunhas, mas ela revelou que viu um vídeo que seu ex-marido e presidente do PSOL, Roberto Robaiana, descreveria para a juíza Fabiana Zaffari Lacerda como “um vídeo com a clareza de um filme de cinema”.


. Estes são os principais trechos do interrogatório conduzido pela juíza da 2ª. Vara Civel. As respostas são da ex-deputada do PSOL, Luciana Genro (a próxima e última audiência do processo foi agendada para 14 de junho, depois da fracassada audiência do dia 5 de maio, que contaria com o testemunho de Paulo Feijó):


Juiza – Como é que a senhora obteve essa informação e qual a fonte ?

Luciana Genro – Foi numa audiência com o vice-governador... Ele tinha no seu laptop algumas destas cenas e nos mostrou. Numa delas, uma cena rápida, estava uma mesa que o Feijó nos disse que era o escritório do Lair. Ali estavam também o dr. Busnello e o Aod. E o doutor Busnelo entregava um envelope.


Juiza – A senhora conseguiu visualizar as pessoas ?

Luciana Genro – Sim, porque no caso do Busnello, ele estava um pouco de costas para a Câmara (mais tarde, Roberto Robaiana afirmou que ele estava totalmente de costas)... mas na legenda do vídeo dizia: “Busnello entrega para Aod cem mil reais. O Feijó também disse que R$ 100 mil.


Ricardo Giuliani – Em que momento a depoente conheceu o doutor Busnello ?

Luciana Genro – Acho que o vi pessoalmente pela primeira vez hoje. Não me recordo de tê-lo visto antes pessoalmente.


Juiza – Quem fez a filmagem.

Luciana Genro – Supostamente o próprio Lair... com o intuito de obter delação premiada... e ele conseguiu excluir do processo a esposa e outros familiares.


Juiza – E a situação do Lair, na época ?

Luciana Genro – Ele estava oferecendo aquele video para que o Feijó comprasse. Para autorizar que viesse a público o vídeo, Feijó tinha que comprar, mas o Feijó não quis.


Juiza – Não deu explicação por não comprar ?

Luciana Genro – Ele disse que era uma coisa ilegal.


Juiza – Estava autorizado para fazer a negociação ?

Luciana Genro – O Lair ofereceu ao Feijó. No vídeo, está escrito ali no vídeo... Por isso que nós tivemos a certeza de que era o Busnello e eram R$ 100 mil, porque só o Feijó nos disse e nos mostrou o termo da delação premiada em que estava escrito isto.


Ricardo Giuliani – Por que a senhora omitiu o nome do autor das revelações ?

Luciana Genro – Por que o Feijó solicitou que era ele que estava nos fornecendo o material.


. Em seguida, o presidente do PSOL, Roberto Robaiana, foi ouvido pela juíza. Ele deixou mais claro o que ocorreu no gabinete do vice-Governador:


Juiza – O senhor reconheceu a figura dele (Busnello)

Roberto Robaiana – Não.... Tinha legendas (no filme editado). O video era ilustrado. Se não tivesse legenda, nós não íamos ter compreensão. Eram vídeos rápidos.


Juiza – O senhor afirma isso (que era Busnello no vídeo) pela fisionomia do autor que o senhor vê hoje ?

Roberto Robaiana – Não. Não é pela fisionomia, é pelo tipo, ele estava de costas.


CLIQUE AQUI para ler as surpreendentes revelações que Luciana Genro jamais fez sobre a falta de provas e de testemunhas para as denúncias feitas em 2009.


CLIQUE AQUI para ler ofício do delegado federal Andrei Rodrigues, negando a existência de investigação sobre o dr. Humberto Busnello no âmbito da Operação Solidária.