Os trechos sublinhados pelo editor configuram propaganda eleitoral escrachada, proibida pela legislação eleitoral, sobretudo quando realizada em prédio publico e através de emissora de TV, uma TV pública, a da Assembléia do RS. Ao final da fala, o sentido do discurso eleitoral foi sublinhado pelo próprio público presente, que passou a entoar o grito de guerra de toda campanha eleitoral, que se corporifica pela enunciação em voz alta do nome do candidato, separadas e escandidas vibramente todas as principaissílabas, neste caso: Dil-ma ! Dil-ma ! O uso de espaço público e da TV pública, negado aos demais candidatos e proibido por lei, configura crime eleitoral. Foi por isto que o deputado Nelson Marchezan Júnior representou ao Ministério Público Eleitoral, pedindo a punição da candidata. A TV, no caso, está sujeita a multa de até R$ 116 mil, mas a própria Assembléia não terá como escapar da punição, porque tinha consciência do ato ilegal que praticou e mesmo assim tolerou tudo, disponibilizando espaço e TV.

 

VERSÃO EDITADA

 

PARTE 1

 

Eu gostaria de dizer pra vocês que pra mim é sempre uma honra voltar aqui pro Rio Grande do Sul, especialmente em Porto Alegre, que é uma cidade que me acolheu num momento muito especial da minha vida. Era um tempo de, era um tempo de exceção, era um momento tanto pro Brasil, pro Rio Grande do Sul, um momento muito duro, onde a gente tinha que resistir e ao mesmo tempo, agarrar a esperança por mais tênue que ela se apresentasse. Muitos gaúchos corajosos estavam então no exílio e eu queria aqui lembrar do nosso ex-governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. (palmas) Eu era uma militante jovem, recém-saída da prisão, quando cheguei aqui no Rio Grande do Sul, que era uma terra de gente altiva e generosa, isso era por começo dos anos 70. Aqui me foi dada a oportunidade de começar outra vez, de recompor minha vida como mulher, como militante, como cidadã. Vou ser sempre grata ao RS, ao povo do estado do RS, que me adotou e que me fez gaúcha de coração. Gaúcha é minha filha. Gaúcha é o meu neto que vai nascer e serão os meus netos gaúchos também. (palmas) A minha filha se formou na vida aqui no RS e aqui reside a minha família. Encontrei aqui amigos e amigas que estão aqui presentes hoje e que eu olho e sei que foram partes muito importantes da minha vida. Dias atrás, quando eu participei da convenção nacional do PMDB, eu tive a oportunidade de recordar aqueles tempos de resistência do passado. Aqui na Assembleia, eu fiz parte do Instituto de Estudos Políticos, Econômicos e Sociais, o IEPES, ligado na época ao MDB do RS, onde eu encontrei o Raul Pont, presidente do partido do PT. Na época, nós éramos e estávamos entusiasmados pela vitória eleitoral de 74, que demonstrava que o Brasil tinha condições de resistir àquela situação de arbítrio e fechamento, eu lembro também dos valorosos líderes do MDB, Ulysses Guimarães e aqui, de um líder gaúcho em especial, que eu me recordo com carinho do senador Pedro Simon que era nosso representante, parlamentar do Instituto de Estudos, o IEPES. Depois da anistia, com a volta do Brizola do exílio, participei da fundação do PDT, das lutas pela redemocratização do Brasil, no grande movimento que foram as Diretas Já. Tudo aqui no RS e muitas vezes aqui em Portalegre, Porto Alegre, e muitas vezes aqui nessa casa, que sempre acolheu todos que na época queriam se manifestar. Deu apoio e proteção. Em torno desse núcleo de resistência, nós fizemos a parte mais dura da travessia. A vida e as convicções políticas nos levaram, muitos de nós, a caminhos diversos em muitos partidos. Participei também com vários companheiros aqui, várias companheiras aqui, do movimento das mulheres gaúchas que naquela época reafirmavam a luta contra a discriminação da mulher. A consciência democrática, a defesa dos interesses nacionais e a luta por uma sociedade mais justa nos mantém hoje, mesmo em partidos diferentes, unidos em torno de um mesmo projeto. É especialmente importante pra mim reviver essa trajetória aqui na Assembleia Legislativa do RS, aqui também eu trabalhei como assessora da bancada do PDT, ao lado dos companheiros aqui presentes. Aqui mantive um diálogo respeitoso e construtivo com representantes do povo gaúcho quando fui Secretária de Minas e Energia e Comunicações dos dois governos, de dois grandes homens públicos, no governo Alceu Collares e no governo Olívio Dutra. Aqui tive também o privilégio de aprender, com a melhor tradição política do nosso país, uma tradição formada nas lutas, uma tradição autêntica, democrática e republicana, uma tradição do povo gaúcho. Aliás, é isso que o povo gaúcho exige sempre de seus representantes. Que sejam autênticos, que defendam a liberdade e os valores da república. Esses traços, que são fortes, que são indeléveis e que caracterizam o caráter do homem, da mulher do RS remontam as lutas históricas que se forjaram aqui nesa região do país e forjaram um povo forte, remontam a Revolução Farroupilha que, mesmo sufocada, fez o império reconhecer o espírito do Rio Grande. Por isso, pra mim, é uma honra receber esta medalha, esse prêmio. São traços definidores de um povo, que se fizeram presentes, aliás, em vários momentos da história política, econômica e social de nosso país. Na derrocada da velha república, quando Getúlio Vargas partiu do Rio Grande para refundar o nosso país, na campanha da Legalidade, quando Leonel Brizola comandou de Porto Alegre a resistência ao golpe contra a democracia, arrostando a ilegalidade com a força do povo gaúcho. A esses traços eu devo acrescentar da minha parte um amor que eu vejo também em todos os gaúchos e gaúchas, em todos nós adotados, não é Lícia?, é um amor por essa terra bela e generosa que sempre nos acolheu.

 

PARTE 2

 

Eu vou aproveitar, que eu estou aqui no RS e fazer um bom debate por que o Rio Grande preza o bom debate.  Eu vou reiterar o meu compromisso com a questão social, que foi e o que nos distingue das outras proposições e do meu adversário. (palmas) Na questão social nós vemos um mundo e eles veem um outro mundo. Nós definimos uma estratégia de governo. Faz parte inerente da nossa estratégia de governo, está no cerne da nossa estratégia de governo, que muitos definem apenas como uma tática eleitoral, a questão social. Não é apenas diferenças de ênfase, de tons, de cores, mas duas visões de mundo totalmente diferentes. Por isso eu aproveito o início dessa minha caminhada, e essa medalha pra firmar que é necessário um debate aberto, honesto sobre esse tema tão importante. Eu queria afirmar aqui que desde 2002 nós viemos dizendo que a questão social não pode ser vista como um apêndice de um programa de ação de governo, um artefato a ser esquecido e abandonado na primeira dificuldade. E nós provamos isso, provamos que não só falamos. Nós fizemos isso. Eu queria lembrar a vocês uma das provas mais claras de que a questão eleitoral estava no cerne do nosso programa. (tosse) Eu falei eleitoral, mas é social. A questão social está no cerne de nosso programa, não é um problema eleitoral que a gente esquece, um artefato que a gente esquece na primeira dificuldade no início de um governo ou ao longo do governo, eu queria lembrar aqui uma prova disso. Já no início do governo do presidente Lula, quando tínhamos que enfrentar a dura realidade de um país que não estava nem estável nem equilibrado, a inflação tinha já começado a explodir, o endividamento era alto, a gente devia ao fundo monetário e não tinha dinheiro pra enfrentar as crises, naquele momento a gente fazia um enorme esforço pra estabilizar o país. Colocávamos sob controle a inflação e o endividamento público e começávamos a ampliar as nossas pequenas reservas, mas ao mesmo tempo em que fazíamos isso, começamos os programas sociais, demos início aos programas sociais, jamais alegamos que o dinheiro iria faltar para o Bolsa-Família (palmas) foi ali, no meio da dificuldade que o Bolsa-Família teve seu começo. Nós estávamos convencidos que dessa forma a gente honraria os nossos compromissos com o povo brasileiro, com a erradicação da pobreza e a sistemática, a intensa guerra contra a fome no Brasil. Sim eu digo pra vocês, companheiros e companheiras, nós temos um compromisso, uma convicção fundamentais. Para nós só há crescimento com distribuição de renda, só há desenvolvimento quando se produz simultaneamente inclusão social e mobilidade social ascendente ou seja, quando o povo melhora na vida, quando o povo cresce, quando o povo sobe na vida. Reitero que pra nós, não há lugar para a concepção do compromisso social que é chave, que é o cerne do nosso programa, como mero apêndice, como mero anexo de programa de governo. O centro do nosso programa é própria inclusão dos 190 milhões de cidadãos e cidadãs no ganho do desenvolvimento. (palmas) E nesses anos, eu tenho orgulho de ter pertencido até a meses atrás ao governo do presidente Lula e tenho orgulho de que falar que nós, mais que prometer, nós fizemos. No governo Lula, nós tiramos 24 milhões de brasileiros da pobreza. Reduzimos a desigualdade por que os mais pobres cresceram, tiveram as suas rendas ampliadas, a taxas asiáticas, a taxas chinesas. Mas também os mais prósperos, os mais ricos, tiveram a sua renda crescendo, a um ritmo menor, mas crescendo. E isso significou redução da desigualdade. Além disso nós elevamos 31 milhões de pessoas às classes médias. E aí, é justamente aí que está o ponto central, aquele que considero o nosso maior desafio no próximo governo. Nós queremos transformar o Brasil  e podemos transformar o Brasil numa das principais e mais dinâmicas sociedades, nações e economias do mundo. Mas só o faremos, só faremos isso se percebermos que não é só com aumento do Produto Interno Bruto que se alcança isso. Mas é sobretudo com a melhoria concreta das condições de vida de nossa população (palmas) Para cada 1% de PIB, 1% de melhoria nas condições de vida de nossa população. E a convicção de que o nosso país só vai ser elevado ao grau de potência e nação desenvolvida se garantir que nós erradicaremos a pobreza e construiremos oportunidades iguais para o nosso povo, por meio de uma educação de qualidade, que permita que todos os brasileiros partam das mesmas condições para viver sua vida diferenciada, diferente e múltipla ao longo dos tempos. Esta é a síntese do nosso compromisso de futuro, por que tem sido o nosso compromisso do passado e realizado no nosso presente.  Sem dúvida é imprescindível que nós tenhamos a erradicação da pobreza, resgatando cerca de mais 19 milhões de brasileiros que ainda estão recebendo um 1/4 de salário mínimo per capita, levando-os a uma condição de vida digna nessa próxima etapa que se avizinha, de 2011 a 2014. O nosso objetivo central do nosso programa é conduzir o país progressivamente para uma condição de uma sociedade de classe média, no mínimo de classe média. Hoje, a partir do governo Lula, 69% da nossa população já tá nas classes A, B e C. Queremos, eu enfatizo, um país de consumidores, de trabalhadores, de estudantes, de professores, de pesquisadores, de pequenos, grandes micro e médios empresários. Um país de todos os brasileiros e de todas as brasileiras. (palmas) Um país sem discriminação, sem desigualdade e sem preconceito. E importante lembrar que esses ganhos humanos e sociais serão fortalecidos pelo fato de nosso mercado interno se elevar cada vez mais com a inclusão de mais brasileiros. É assim  que nós nos viabilizaremos como uma economia desenvolvida, de massa. Aqui, nós devemos lembrar que o que nos salvou da crise foi sobretudo o fato de que o Brasil contava com um grande mercado de massas, um mercado alimentado pela distribuição de renda, pelas nossas políticas sociais, pela ampliação do crédito e pela desoneração de impostos. O Brasil se salvou da crise por que tinha um mercado interno e o consumo de contingentes de brasileiros e brasileiros, que de norte a sul, e aqui no Rio Grande do Sul, no sudeste, no centro-oeste, consumiram e seguraram a economia do país. A criação de milhões de empregos, com carteira assinada, decorre também do fortalecimento desse mercado interno, que também se expande devido a ampliação, como eu disse, do crédito, que nós aceleramos nesses últimos tempos. E é isso que nós vamos, a partir de agora, cada vez mais fortalecer e ampliar. Eu aproveitar aqui e citar, apenas, algumas das políticas sociais do governo que eu quero fazer, consolidadas e avançar mais ainda. Me refiro aqui ao que é responsável por essa grande mudança social no Brasil: a valorização do salário mínimo, por que nós acabamos com o mito de que ou aumentava o salário mínimo ou reduzia a inflação. Provamos que era possível aumentar o salário mínimo e manter a inflação sob controle. (palmas)

 

PARTE 3 (NÃO MOSTRADA NO SITE DE DILMA, MAS DISPONÍVEL NO YOUTUBE DO SITE DA DILMA)

 

O Bolsa-Família, que muitos diziam que era o Bolsa-Esmola, e que na verdade é um dos maiores programas de renda do mundo, reconhecido e até, muitas vezes, homenageado pelos fóruns internacionais. Me refiro também ao Luz para Todos, que tirou brasileiros e brasileiras do século XIX e colocou no século XXI, principalmente combatendo a pobreza rural, o Luz para Todos, que acabou com os candeeiros. O Minha Casa, Minha Vida, que reconhece, que é importante o governo, o governo federal, subsidiar a população que ganha até 3 salários mínimos, por que senão ela não tem acesso à moradia. E tantos outros, como o Brasil Sorridente, que tornou uma questão de saúde pública, o tratamento dentário da população mais pobre de nosso país. (palmas) Os remédios, que diminuíram, por que tem farmácia popular, as UPAs 24 horas, pra dar atendimento de urgência e emergência, o SAMU, que é o transporte das ambulâncias, que garante a pronta intervenção e a condução das pessoas às unidades de tratamento. O programa Saúde da Família, esse programa generoso que nós expandimos de forma acelerada. O Prouni, que permitiu pela primeira vez que os filhos e as filhas dos trabalhadores tivessem acesso ao ensino pago no país. (palmas) As escolas técnicas, os institutos federais tecnológicos, que ressuscitaram as escolas técnicas nesse país, que estavam proibidas, por que se condicionava a sua abertura à existência de custeio por parte dos municípios e dos estados, concentrando assim, a educação na mão daqueles que têm maiores orçamentos e não distribuindo de maneira interiorizada a educação, levando ela ao estudante. Me refiro à expansão das universidades públicas, ao seu fortalecimento. Me refiro também às políticas de segurança, que tem nas unidades de polícia pacificadoras, UPPs, uma de suas melhores referências, no Pronasci, aqui, eu quero parar e saudar um companheiro, que é o companheiro Tarso Genro (palmas entusiasmadas), meu companheiro e meu candidato ao governo do estado do RS, por que ele é responsável por um dos maiores esforços de condução de uma política que era um desafio pro Brasil que é a questão da segurança pública. O Brasil deve agradecimentos ao ministro Tarso Genro (palmas), por ter construído a melhor política de segurança pública que nós temos nesse país. A melhor referência, que hoje, aliás, tá sendo implementada, não é Tarso?, com sucesso no Rio de Janeiro. Queria também destacar projetos de saneamento, projetos de habitação, o Mais Alimentos, o crédito do Pronasci, o programa de aquisição de alimentos e todas as políticas que garantiram que a agricultura familiar no Brasil crescesse e prosperasse. Esses são os programas que nós vamos avançar, vamos aumentar o Minha Casa, Minha Vida, aumentando de 1 milhão pra 2. Vamos aumentar as escolas técnicas, em cada município com população igual ou mais de 50 mil habitantes, terá uma escola técnica no nosso país (palmas) pra capacitar a mão-de-obra, pra garantir que esse país se industrialize e produza agregação de valor. Nós também contemplaremos as crianças, por que as crianças  são chaves nesse processo, por que um país vai ser sempre julgado pelo que faz por suas crianças e jovens. Eu quero também destacar a ampliação das Unidades de Pronto Atendimento e Unidades Básicas de Saúde (palmas), das quadras esportivas cobertas, das praças do PAC, das polícias comunitárias, nas comunidades do programa nacional de segurança e cidadania. É uma grande honra, portanto receber aqui, nesse momento que eu inicio uma caminhada, por que hoje é o primeiro dia oficial da campanha no Brasil, da campanha pra presidente, pra governador, pra vice e pra senador e senadora. É uma grande honra, portanto, eu começar essa caminhada aqui no RS, tendo recebido essa gloriosa medalha do Mérito Farroupilha. E é um grande momento por que eu sei a importância que na minha formação política teve a experiência que eu tive aqui no estado do RS. Eu nasci em Minas, a minha formação é mineira, a minha infância foi passada em Minas, a minha juventude e eu cheguei à situação adulta em Minas Gerais. Eu sou, quando me perguntam, eu sou uma mistura do centro do Brasil e do sul do Brasil, (palmas) por que seu eu comecei minha infância lá, eu tive uma parte imensa da minha vida pessoal, afetiva e política aqui no estado do RS. É com uma emoção que eu recebo essa medalha, em que inicio essa caminhada, uma campanha que me levará a percorrer o país inteiro, defendendo a consolidação e o avanço do processo de transformação social, econômico iniciado no governo Lula. Eu sigo em boa companhia, eu sei que milhões de homens e mulheres, brasileiros, estão nessa trajetória. E aqui eu queria dirigir uma palavra especial às mulheres (palmas) e vou contar aqui mais uma vez uma história que não canso de contar. É a história de uma menina que recentemente eu estava, até era num aeroporto, e uma senhora chegou, uma senhora bem jovem chegou com uma menina e disse pra mim: "ela quer te fazer uma pergunta" "como é que você chama" [dilma pergunta], "Vitória" [resposta], eu falei, "Vitória, o que você quer me perguntar?", ela disse "eu quero saber se mulher pode", eu achei na hora a pergunta muito estranha, eu perguntei pra mãe, não pra menina, "mulher pode o quê?" e a menina me respondeu: "mulher pode ser presidente da república?" e eu disse pra ela: "pode!" (palmas e gritos entusiasmados). E aí eu me dei conta de uma questão que é uma das questões mais importantes da discriminação. É que a discriminação, ela se expande através da cultura e da educação das pessoas. E a minha geração não foi criada achando que mulher pode, né?, a gente queria ser bailarina, trapezista, bombeira, podia querer várias coisas, mas não queria ser presidente. Agora, a partir de agora, as meninas poderão ter o mesmo sonho dos meninos: mulher pode (com ênfase) sim, ser presidente. (palmas)

 

TRECHOS SUPRIMIDOS

 

(0:01 - 3:40 - vídeo 1)

Eu queria cumprimentar nosso presidente da Assembleia, deputado Giovani Cherini e o deputado Ronaldo Zulke. Aos dois eu agradeço o recebimento dessa medalha, que eu tenho consciência da importância que eu tenho aqui para os gaúchos, por que reflete as lutas, as importantes lutas que ao longo dos séculos os gaúchos empreenderam no Brasil em nome da soberania e da altivez. Queria também cumprimentar os dois ex-governadores, o governador Alceu Collares e o governador Olívio Dutra. Aos dois eu tive a honra de servir como secretária de estado aqui no RS (palmas). Queria também cumprimentar o senhor vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, o desembargador José Aquino Flores Camargo. Queria cumprimentar o representante do Ministério Público do RS, o promotor de justiça Francisco Conti. Queria saudar também um ex-presidente da Assembleia, deputado Aldo Pinto (palmas), queria saudar o subdefensor público do Estado, doutor Nilton Leonel Arnech Maria. Gostaria de dirigir uma saudação especial aos senhores deputados federais e às senhoras deputadas federais aqui presentes (palmas), né? Cumprimento também o senhor prefeito municipal de Porto Alegre, meu companheiro José Fortunati, a quem eu agradeço de coração a presença aqui hoje (palmas). Cumprimentar também o representante da Câmara de Vereadores, vereador Engenheiro Comassetto e ao saudá-lo, saúdo a todos os vereadores presentes. Queria cumprimentar também os deputados estaduais Ronaldo Zulke, Raul Pont, Adão Villaverde, Fabiano Pereira, Ivar Pavan, Stela Farias, Elvino Bohn Gass, Dionilson Marcon, Daniel Bordignon, além disso, a Miki Breier, Raul Carrion, Ciro Simoni, Adroaldo Loureiro, Marisa Formolo. Queria cumprimentar também o nosso Raul Pont, presidente

VERSÃO EDITADA

 

 

(últimos cinco segundos do vídeo 4)

Todos cantam "Dil-ma, Dil-ma, Dil-ma".